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Morreu nesta segunda-feira, 05, no Hospital de Base de São José do Rio Preto – SP, aos 88 anos, um dos precursores da música sertaneja. Trata-se de Waldomiro de Oliveira, conhecido como Zé da Estrada, da dupla Pedro Bento e Zé da Estrada, que estava internado desde sábado, 03, por conta de uma infecção.
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De acordo com o jornal Diário da Região, o músico já estava com a saúde debilitada, pois, em setembro do ano passado, havia sofrido um AVC e desenvolvido uma complicação nos rins. Portanto, estava afastado dos palcos desde então.
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Nascido em Pratânia – SP, o sertanejo se erradicou em São José do Rio Preto logo no início da sua carreira, na década de 1950, e, atualmente, morava com a sua esposa em uma fazenda em Riolândia, onde estava sob cuidados de uma enfermeira.
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O cantor foi enterrado no Cemitério Municipal de Riolândia, nesta manhã. Inspiração para uma geração de sertanejos, o cantor foi homenageado por fãs e cantores. Donizeti, da dupla Divino e Donizeti, abriu o coração ao dizer que "hoje é um dia muito triste para nós. Nossas almas estão tristes pois além de ser um ótimo cantor ele era um grande amigo".
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Segundo o agente da dupla, o seu parceiro Pedro Bento, que há poucos dias deixou o hospital após superar um quadro grave, recebeu a notícia pelos familiares. "Muita gente pensava que eles eram irmãos, mas eram apenas amigos. Esses dias, logo que Pedro Bento saiu do hospital, ele me disse que era mais que um irmão do Zé, porque os dois foram internados juntos, ficavam doentes juntos e vice-versa. Isso foi muito marcante para mim", revela o produtor.
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Entre os sucessos dos serttanejos, as músicas Dama de Vermelho, Seresteiro da Lua, Mágoa de Boiadeiro e Luar do Sertão ficarão eternizadas na música de raiz. No entanto, nos anos 1960, Pedro Bento e Zé da Estrada passou a incluir elementos da cultura mexicana em suas composições. Confira abaixo um trecho do trabalho da dupla:
