Lá fora o rugido do vento e as queixas do mar
e todos estranhos mistérios de céu sem luar
e a tempestade disperta uma antiga paixão
eterna saudade de uma ilusão
que há muito dormia num canto qualquer... do passado
Eu canto a canção de quem sente a falta de alguém
envolto em toda agônia que a vida contém
sou prisioneiro da noite em que as trevas domina
que ninguém se arrisca a passar pela esquina
nem mesmo os mendingos sem teto e sem pão e sem chão
Canto a canção que se agita ao sabor da saudade
que é a carcereira que exala a maldade
no inferno da noite do céu sem luar
Sem paz eu procuro no escuro a luz da alvorada
e anseia por ver o momento que o sol vai chegar
para apagar, para secar o pranto
levando pra longe num canto o céu sem luar
levando pra longe num canto o céu sem luar
compositores: A. de Oliveira,Délcio Carvalho
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