A selva toda iluminada, e eu só lembro
Da luz que era a tua e não elétrica
Do ar que me fugia em cada sílaba
Eu viajava no seu papo quântico
Tu me engolia com essa cara cínica
E eu vigiava com meu olho míope
Tentei caber na sua matemática
Quantos encontros cabem numa vida?
Quantas vidas pra viver?
Quanto chão pra caminhar?
Quantos sóis nós vamos ver nascer?
Mundos vão ruir, curas vão surgir
E nós dois aqui
Tua cadência embriagada, eu entendo
Te confiei as minhas crenças cármicas
Você cantou pra mim a tua dúvida
Tua praia cética, minha onda mística
Fantasiei o teu lugar mais íntimo
Te respondi no meu lugar mais úmido
Criamos pontes sobre amores líquidos
Quantos encontros cabem numa vida?
Quantas vidas pra viver?
Quanto chão pra caminhar?
Quantos sóis nós vamos ver nascer?
Mundos vão ruir, curas vão surgir
E nós dois aqui
Quantos encontros cabem numa vida?
Quantas vidas pra viver?
Quanto chão pra caminhar?
Quantos sóis nós vamos ver nascer?
Mundos vão ruir, curas vão surgir
E nós dois aqui
compositores: Ana Clara Caetano Costa, Tó Brandileone
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