Tal como grãos de areia que fugiam
Por entre as minhas mãos escassas de esperança
Assim foram os somhos que existiam
Nos restos dos meus sonhos de criança
Tal como a ira ou mansidão do vento
Afaga ou põe em furia, a voz do mar
Também este meu triste pensamento
Recorda o que não queria recordar
Se a vida fosse um mar de brancas rosas
Como os meus velhos sonhos foram já
Não haveria estradas sinuosas
Onde procuro aquilo que não há
Assim numa alegria que é fingida
Eu sou, nesta procura do meu ser
Grão de areia que foge ás mãos da vida
E cai nas mãos da morte p’ra viver
compositores: António Rocha
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