Vai de mon amour
blusa de abajur
óculos escur apaziguando o sol
no domingo a caminho da praça
Óculos ray-ban
raio de tupã
no pulso pulseira,
no corpo collant
mostra a pele pelo rasgo da calça
Pode ser de farda ou fralda
arrastando o véu da cauda
jóia de bijuteria
lantejoula e purpurina
manto de garrafa pet
tatuagem de chiclete
de coroa ou de cocar
pode se misturar
Na massa
some na massa
Sai de chafariz
bico de verniz
saia de safári sorriso de miss
camiseta de che guevara
Plástico metal
árvora de natal
de biquíni xale bata ou avental
e uma pinta pintada na cara
Pode vir de esporte ou gala
de uniforme com medalha
braço cheio de pacote
nada debaixo do short
derramando seu decote
gargantilha no cangote
segue a moda de ninguém
usa o que lhe convém
Vai de my cherri
vai de mon amour
vai de bem-me-quer
vai do que vier
Na massa
some na massa
Anda de abadá
dança o bragadá
turbante importado
lá de bagdá
fantasia de anjo sem asa
Sola de pneu
todo mundo é eu
roupa de princesa
em pele de plebeu
no passeio de volta pra casa
Passa de cabelo moicano
ou com lenço de cigano
méxico chapéu cabana
capacete de bacana
de sarongue ou de batina
tanga de miçanga fina
moda tem a sua só
passo de carimbó
Na massa
some na massa
Usa pele da roupa
da pele da roupa da pele
usa a roupa da pele da
roupa da pele da roupa
Na massa
some na massa
compositores: ARNALDO AUGUSTO NORA ANTUNES FILHO, DAVI MORAES
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