De dia ela se veste
Um estilo diferente e faz jogo de olhar e sedução
Muito atraente, jeitinho indecente, sutilmente faz ares de carente
Mas ela é uma deusa iluminada, beleza inatingível nem pelo amanhecer
Os homens não são nada quando não quer perceber,
Com decote "V" à vista finge não ter nada a ver
Quando noite a luz do dia se esconde
Ela se sente feminina, felina, uma fera assassina
Se perfuma no espelho, põe batom, solta os cabelos
Se olha os seios e corre pra janela
Seu olhar vai na rua num brinde à madrugada
É uma simples moldura à lua prateada
me olhava tão bonita me olhava tão singela,
Sei lá... me apaixonei por ela
Seu olhar vai na rua num brinde à madrugada
É uma simples moldura à lua prateada
Mas eu espero que você seja feliz com quem estiver
Porque te quero, querida, de volta, minha vida
São tantas cervejas e noites de papo pra lua
Que eu já nem sei, desisto de tê-la toda nua
Mentira, não desisto ainda, trago na lembrança
Seu olhar de criança, antes de você deitar
A noite que passamos, impossível não lembrar
Saudade vence o orgulho e um dia você vai voltar
Se o nome é Ana, Clara ou Cristina não importa, ela é demais
Seus contorno sensuais não saem da minha retina
Oh! feminina, felina, me traga os lábios lindos seus
Me torne um deus do desejo e da quimera
Me morde na orelha, me arranha como fera ...
És bela, és feminina, menina, felina, fera assassina
Eu insisto, ela é divina, ela é gostosíssima
Seu olhar vai na rua num brinde à madrugada
Uma simples moldura à lua prateada
compositores: MARCO ANTONIO CARNEIRO
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