Quando o mar chorou, fiz essa daqui
Sentiu quem ficou, o sol explodir
Gigantes choram, sentem na pele o não caber
Nervos de creme
Gigantes choram, sentem na pele o não caber
De longe nem tremem
Debaixo desse sol quente
Queima o plástico não recolhido
Depois de tanta coca, droga, fiz um furo no meu cinto
Urubu que avoa e não sabe onde pousar tem o céu como moradia
E quando não chove, as árvores não move e o chão que ardia
Uns banhistas de sunga, uns que não se assumem
Enquanto isso, tanques de guerra produzido pela Samsung
O conforto é uma área insegura
A rua criando igual reformatório (Okay)
Jovem negros livres com problemas neurológicos
Traficando no trópico atrás dessa lama
Manuseando a órbita, eu sou a cólera (Urgh)
Logicamente homens aumentam o próprio falo
Já que falar não prova a miudez do seu fardo
Fadigado, formigamento das pineais em busca de algo
Alérgico a alegria, eu quero que se foda o seu pecado
Meu aliado é um demônio vestido de anjo
Que caga na boca do mundo e cheira o odor do mundano
Eu sou o homem que enganou todo planeta
De terno em gravata, meu contrato na maleta
Tô em Salcity de carona com o capeta
Guardando rancor, meus inimigos na gaveta
Ojuara, cangaço, morte violenta
Assassino de trapper, seu sangue espirra violeta
Meu pecado é o martelo e a trombeta
Tromba meu bonde, desencanto pra sua vida feia
Dedo no cu do cão miúdo que ele gosta
compositores: Diogo Alvaro Ferreira Moncorvo
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