Na na na na, na, na na
Na na na na, na, na na
Na na na na, na, na na
Na na na na, na, na na
O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro
O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro
O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro
O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro
Eu sinto que vou descobrir quando chegarmos no fim
Quando brancos olharem como escravos pra mim
Minhas dores gritam no meu grito exausto
Corpo casto, corpo gasto
Negro filho do sol, nasci astro
Leia na noite do meu corpo seu signo
Me siga dos bons aos cínicos
Destruindo seu reinado de prédios
Me sinto Tim Maia, então chame o síndico
Só gesticulam, são mímicos
Cômicos e cômodos, seus raps não pisaram na rua
E nesse quesito, sou Apollo Creed
Sou Apolo 11, me sinto palmitando ao pisar na Lua
Outro nível lírico
Minha pele é a epiderme terna boreal dos corpos celestes
'Cê quer ouvir a voz de Deus? Então vá ao Nordeste e escute o povo
Bote o ouvido na terra e escute o mundo
Coronavírus me lembra a escravidão
Brancos de fora vindo e fodendo com tudo
Coronavírus me lembra a escravidão
Brancos de fora vindo e fodendo com tudo
O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro
O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro
O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro
O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro
Escuro
Escuro
Oh, escuro
compositores: Diogo Alvaro Ferreira Moncorvo
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