Reto,
Avante com fé no afeto
Sob o sol a pino escaldante
Estando miúdo ou gigante, dia a dia ofegante
Mas vamo que
Fala,
Atabaque, tambor, não se cala
Bailando como mestre-sala
Percebe o lugar dessa fala, melhor que dar pála
E vamo que
Chora a mãe, toca o ogã
Quilombo e aldeia orando a Tupã
Falta justiça, falta feijão
E aí tudo grita e ninguém tem razão
Atividade na laje neguim,
Tô pelo bonde e o bonde por mim
Há quem ataque pra se defender
Ouvi por aí: “Não vai ter namastê”
Se chover, deixa molhar
Se ferver, deixa queimar
Eta,
Tamo vivo e não queremo trêta
Botando o peso na caneta
Fevereiro dançando “Tieta”, quebrando ampulheta
Sentindo o
Baque!
Granada de amor, contra-ataque
Na Síria, Tijuca ou Iraque
Por nós sem perder o sotaque, sem dar piripaque
Por isso que
Atividade na laje neguim,
Tô pelo bonde e o bonde por mim
Há quem ataque pra se defender
Ouvi por aí: “Não vai ter namastê”
Chora a mãe, toca o ogã
Quilombo e aldeia orando a Tupã
Falta justiça, falta feijão
E aí tudo grita e ninguém tem razão
Se chover, deixa molhar
Se ferver, deixa queimar
compositores: Danilo Cutrim, Nicolas Christ, Pedro Lobo, Vitor Isensee
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