Balada dos Desejos Impossiveis
Pudesse o nosso coração
Ser mais que o lume dos sentidos
Pudesse eu dar-te a minha mão
Quando estivéssemos perdidos
E ver nos gestos proibidos
Do corpo a única certeza
Até ficarmos confundidos
Já para além da natureza
Pudesse a noite mais escura
Abrir na lenta madrugada
Uma promessa de aventura
P'lo nosso sangue iluminada
E nessa febre desesperada
Eu visse enfim, nascer o dia
Até que o nosso próprio nada
Fosse matéria de alegria
Pudesse aquilo a que chamamos
Amor, paixão, ou só desejo
Ser mais real quando roubamos
À morte, o nosso ultimo beijo
Talvez então a luz do Tejo
Fosse outra luz reflectida
Plo teu rosto que mal vejo
E fosses tu a minha vida
compositores: Fernando Pinto do Amaral
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