Quando eu partir não quero grito e nem choro
Por que eu não quero que a tristeza vá comigo
Peguem minha gaita que pra mim vale um tesouro
E vão tocando até meu derradeiro abrigo
Peguem minha gaita que pra mim vale um tesouro
E vão tocando até meu derradeiro abrigo
Naturalmente que ao chegar no cemitério
O porteiro não vai deixar entrar tocando
Até ali já fizeram como eu quero
Larguem da gaita e podem continuar rezando
Até ali já fizeram como eu quero
Larguem da gaita e podem continuar rezando
A minha gaita vou deixar como lembrança
Pra algum dos filhos que tiver a vocação
O que eu não quero ela em mão de criança
Andar rolando pelos banco ou pelo chão
O que eu não quero ela em mão de criança
Andar rolando pelos banco ou pelo chão
A minha esposa quero deixar um pedido
Enquanto ela de mim se recordar
Se por ventura arranjar outro marido
Na minha gaita não é pra deixar tocar
Se por ventura arranjar outro marido
Na minha gaita não é pra deixar tocar
Não é ciúme, não é mágoa, não é intriga
Pouco me importa depois que eu tenha morrido
Tudo o que eu quero é que o malvado nunca diga
Fiquei com a gaita e a muié do falecido
Tudo o que eu quero é que o malvado nunca diga
Fiquei com a gaita e a muié do falecido.
compositores: Crioulo Batista
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