A minha voz não calo, não sou otário, burguesia do caralho;
Sem medo eu falo a podridão domina o seu ciclo;
Seu estilo de vida pra mim fede;
Você abafa, despreza a plebe;
Mas no seu interior a pobreza te fere;
Você propôs a pena-de-morte;
Mais um de seus esquemas para acabar com os pobres;
Mas minha gente é forte e supera seus cortes;
Vocês produzem a miséria;
E nos impedem de chegar á nível social;
Enquanto minha gente se quebra e requebra;
Para se pôr o pão na mesa, sua lixeira transborda alimentos;
Não é sua fartura que me incomoda;
E sim a sua hipocrisia é que me sufoca, burguesia idiota.
(2x) Vocês produzem a miséria;
E nos impedem de chegar a nível social;
A burguesia fede.
Graças á sua maldita ganância;
Não podemos mais alimentar esperança;
Sua mania de grandeza;
Fazendo de tudo pra nos deixar por baixo;
Burguesia do caralho tem a polícia á sua disposição;
Não por vocês estarem cobertos de razão;
É que seu dinheiro fala mais alto, burguês cuzão;
Me dói ver tanto poder em suas mãos;
A favor da nossa destruição;
Na verdade você tem pavor de ser brasileiro;
Outra vez você está fedendo, sua arma é seu intelecto;
Me enoja ver você falar com certo ar de seriedade;
Prendendo nossas atenções na sua falsidade;
A mídia está ao seu dispor nos mostrando;
Como pobres coitados, delinqüentes ou incapacitados;
E suas imagens como homens de fibra e coragem;
Quando na verdade são os pobres é quem dão o sangue;
Burguesia infame, De Menos Crime é o nome;
Ideologia é forte, se liga aí mané.
(2x) Vocês produzem a miséria;
E nos impedem de chegar a nível social;
A burguesia fede.
Descarrego o que está prezo;
Para doer no interior de quem nos dá o desprezo;
Nos intimidar (ha háa) é bem do seu feitio;
Lhe encarar á pra poucos;
Dos muitos que têm a vida por um fio;
Assim como eu acendi o pavio;
A minha paciência já se explodiu;
Na sua mente só habita dinheiro;
Dinheiro compra o homem em todos os sentidos;
Mas interiormente não trás benefícios;
Ser pobre é sentir na pele sua sujeira, burguesia nojenta;
Quando moleque seus herdeiros são marionetes;
Assim que crescem se vestem e não se esquecem;
De se perfumar, é claro, tradição familiar;
Esnobar, esnobar, esnobar, a burguesia quer dominar;
A burguesia fede e nos impede de respirar;
Nos sufocar, encurralar é sua meta;
A burguesia é esperta, fique alerta.
(2x) Vocês produzem a miséria;
E nos impedem de chegar a nível social;
A burguesia fede.
compositores: Macale
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