Dia que Lua nasceu o sol do sertão esquecia
De castigar nossa sede pelo encanto deste dia
pois o corpo só carregaria várias almas nordestinas
O homem foi batizado com todos os nosso nomes
Sua voz assinou nossa sina
Trouxe no peito um coração que o nordeste todo cabia
Lua que nunca minguava, cheio de verso e de rima
Crescente aboio na alma, nova esperança divina
Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d’água, perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por falta d’água, perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a Asa Branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Na mais triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro, num chore não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração
Eu te asseguro, num chore não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração
compositores: Francisco César Gonçalves
Você é fã de Elba Ramalho? Gosta da letra da música?
Compartilhe com seus amigos.