Sobre o Infinito e Outras Coisas
As vezes quero acreditar mas não acredito
Quero falar não sei com quem vou falar
Quero xingar não sei quem vou xingar
Queria estar no infinito
Queria estar no infinito
(?) Infinito (?) O carnaval
Imensurável confusão sem final meu sinal
Nem tão convencional percebo as circunstância
A mente mais aberta e bem menos extravagância
(?) A alta ponho silabas no ar
Trago as chaves pra janelas destrancar
Expandir, enxergar completamente além
De bem mais perto como se três fossem um só
Buscando um campo deserto
Onde a profundidade importa mais que todo resto
Não nos falta aptidão pra ser mais do que protesto
Abro o conhecimento pra (?) Que (?)
Soprar a criação nesse abundantemente breu
O verde em que me corpo repousa e a esperança
Que vem a calmaria dos ventos de água mansa
Pra dança de interpretações de interrogações
Que as vezes param mas voltam em porções
Liberto dos vilões a maldade na habilidade
Driblando as condições da cidade devemos ter
Que abrir mais (?) Terrena irmão
Se alma não é pequena talvez um dia possa entender
Que na hora que é preciso não sabemos o que ser
Nem como estar, o que pensar o que dizer
Mas creia que nos passa a sensação de navegar
Sem ver o horizonte sem ter onde atracar
Eu só sei que o espaço que ocupo nesse instante
Tracei com compasso e régua um caminho brilhante
Pra onde eu vou, venha também
Sol já raio no horizonte e além
Lá, onde as nuvens nascem do chão
O espelho de cristal se torna percepção
Lá, pra onde eu vou, venha também
Sol já raio então partiu o trem
(?) Pedaços muitas medidas preste atenção
Se sua metade é alma fria irmão é pequena em vão
Aquele que inspira só proteção da mente não tira só confusão
Então pare e confira pois nada é em vão
A ciranda não gira numa só direção
Minha intuição é certeira feita (?) Capoeira
Se bate no peito e pega de jeito faz subir a poeira
Não há bandeira só de transito que nem mandar é o livre pensar
Não há fronteiras no infinito é lugar que a razão não consegue chegar
Eu me permito viajar pelas frequências do som
E no quarto que aqui vou pintar cada cor é um tom
Agradeço as palavras (?) Também quase sempre me encontro assim
Se o mundo traçou (?) (?) (?) Eu trago fogo pro teu jardim
De ilusões sopram razões pra ter só me restam talvez pra voar
(? ? ? ? ?) Sonho dourado ainda brilhado
No olhar dos meus é confirmação tu segue o batuque na palma da mão
Em nome do pai, do filho e do espírito santo (?) Orixá
Só proteja o meu canto
[vozes]
compositores: Caio Neri,Pitzan Oliveira
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