Fuga, pelo telhado, tem mega blitz
Querem o colar da água marinha do B.O. da tyfani Desativa a
central, Telefonica clandestina
Todos os rato tão aqui mesmo sem o flaustista
Dona Maria guarda o filho e fecha a porta
Êxito na operação, criança alvejada nas costas
Tão de escudo, capacete, colete
Pedindo pra deitar no mausoléu da PM
É repressão pra quem não ta no sofá contente
Vendo na TV o que não pode ter, e abrindo os dentes
O Brasil só me quer na mansão, no apartamento
Com a lata de tinta cheia de cimento
Chega, de ser escravo no palácio do engenheiro
Da tortura psicológica entre os dois extremos
Melustre e Torelli, móveis da Europa
Sem luz com a privada entupida, cheia de bosta
Madame de olho azul, cliente da Daslu
Lançando bolsa que vale, minha goma na sul
Cansei de 10%, com dinheiro monopólio
Eu também quero entrar pra festa, ter meu poço de petróleo, tenho
Credencial de pente cheio na agulha
Aval da justiça pra destroça sua nuca
Que juiz não tem moral pra condenar o Eduardo
Pro político matando o povo magistrado fica de quatro
(Refrão 4x) Tem mina terrestre em cada palmo do chão
Dias melhores não virão
Onde uma pa foi dormir num parente distante
Pro filho não morre com foguete anti-tanque
Tiro no transformador, a luz acabo
O céu fica estilo golfo, da fuga morador
Quem fica, quantos furo aparecendo na parede
Embaixo da cama reza um terço, enquanto ouço o treme
Guerra no trafico virei perito no assunto
A Taurus multiplico, lucro incerto divide defunto
Não julga não cuzão, com meu grau de instrução
Não sou apto nem, a joga lixo no caminhão
Seu eu não fosse suicida, meio Talibã
Um Brasil tirava o direito de eu sonhar com o amanhã
Amanhã vou faze, blitz falsa, ver
Se o motorista do Roberto Marinho abraça
Eu sou a Previdência que aposenta meu velho
Que com 50 de trampo, não tem uma caixa de remédio
25% é a chance de eu ser assassinado
Dado que ao fronte de batalha é comparado
De noite a farda pisca, não passa nem vento
Ai o Sherlock Holmes não pede meu documento
A firma quer informática, e eu nem sei o que é monitor
Governador sai com traveco, a verba do computador
AR15 dum-dum-dum, pro boy é familiar
Foi comprada com dinheiro que ele usa pra cheirar
(Refrão 4x) Tem mina terrestre em cada palmo do chão
Dias melhores não virão
352 no coco, é o esquema do jogo
na preleção o plano das barra de ouro
Faço jus a falta de musica, e arte cênica
Mobilizando a policia a mostrar serviço pra imprensa
Dêem emprego pra 500 mil, segurança
Terno preto, HT, a moderna visão panorâmica
To fugindo da nave mãe comunitária
Sorrir na tela e na real, deforma a sua cara
Abraça dono de mercado, beija o comerciante
Pra ganhar café, coxinha, refrigerante
E o poder paralelo diz a hora de ir pra rua
Fecha a escola, capota a Blazer, metralha a prefeitura
No comercio informal, variedade de produto
Dente de ouro de defunto, imagem de santo de túmulos
Todo pivete sabe, como é lá dentro
Cresce com a certeza de um dia ser detento
final certo igual na maquina de fliper da esquina
Até te dá vida, mas no fim te liquida
Outro despedido, porque chegou atrasado
Tinha greve por mais um motorista assassinado
Nosso médico no açougue, aprendeu só medicina
Se quebro o pé volto com, bisturi na barriga
No chão mais distante do aparelho doestado
Repórter vem com a câmera e acaba carbonizado
(Refrão 8x) Tem mina terrestre em cada palmo do chão
Dias melhores não virão
compositores: Dumdum
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