Já era, roubei a faca e o queijo
Quanto mais eles falam, foda-se, mais eu cresço
Podres de espírito descem
Enquanto eles se empobrecem,
Mais eu me enriqueço
Não, não há caminho, parceiro
Pegue sua faca e abra a mata do seu jeito
Não pensa muito não, senão cê para
R.E.T e tudubom, filhão, ninguém separa
Baile do sal, na moral, segue normal
Sagacidade total, de snap back
Com Ret na boca, o marginal
Metade intelectual, a outra pivete
Me ache comédia, o que for
Se nunca vai entender um milésimo do queu sou
Num vou recuar, meu pensamento é meu lar
Cê precisa ser no mínimo Deus pra me julgar
Não sou distraído, mas simplesmente
Sou atraído por algo que não te atrai
Vou fumar um do bom pra contemplar
O mar virando sertão e o sertão virando mar
Tirei o dia pra zuar
Me entorpecer, viajar
Só pensar em você
Eu amo minha vida
Uô, só pra zuar
Me entorpecer, viajar
Iêeeaahhhh
Também sou peso, também sou agonia
Harmonia e ritmo aceso
O vazio é indigesto
Mas subverto com a minha alegria
Quando teu sacrifício te alimenta
Nem tenta, ninguém mais pode te parar
Aceitar é sobreviver
Viver não, viver é a arte de se vingar
Música rústica, chutando os bucha
Perderam a lâmpada, já soltaram a bruxa
Meu flow te assusta, não tenta, rapaz
A crise me alimenta, a paz me dá angústia
Minha loucura é a realidade
Evito depender até da felicidade
Sons nascem do caos
Somos bons por maldade
Eles maus por ingenuidade
Sem apego a qualquer espécie de
Doutrina, substância o que for
R.E.T. foi quem te desarmou
Se eu te surpreend, cê me subestimou
Tirei o dia pra zuar
Me entorpecer, viajar
Só pensar em você
Eu amo minha vida
Uô, só pra zuar
Me entorpecer, viajar
Iêeeaahhhh
compositores: Filipe Ret
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