Ao cantar do galo vem a madrugada
Encilho o cavalo pra mais uma tropeada
Meu cachorro late a tropa mugindo
Uma cuia de mate depois vou partindo...
Vejo no horizonte os raios de sol
A boiada cruzando e o pó levantando
Todo em caracol...(2x)
O bater do casco, do meu pingo amigo
Vão deixando rastros por onde eu sigo
Vento, chuva e mormaço, enfrento na vida
No rosto, e nos braços, as marcas da lida...
Meu poncho coberto de poeira de estrada
Só me desatina a saudade da china
Em cada tropeada...(2x)
compositores: Pedro Nelson Seffrin
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