As sangas mansas que repontam a esperança
São tentos d'água que trançados fio a fio
Estendem laços pelos braços dos riachos
E vão gritando liberdade rumo aos rios
O povo é rio é uma palavra disfarçada
Que separada é bem simples perceber
O poverio o povo é rio que tudo arrasta
Um rio tão grande e tão forte sem saber
Quantas correntes caudelosas represadas
Por fortes ramas que as bloqueiam prepotentes
Águas podem libertar-se se quiser
E levar taipas e barrancas pela frente
O povo é rio numa palavra disfarçada
É correnteza é corpo d'água é vibração
O povo é rio é mais Brasil que tem história
O ontem, o hoje e o agora em suas mãos (2x)
Quantas ramas se atacando em sangas mansas
Por onde passam as vertentes em fileira
Más os fio d'água pouco a pouco vão passeando
E rodopiando novas águas corredeiras
E vão rompendo outros rumos de águas livres
Pois deixarão de ser só água e será um rio
Na liberdade de outras águas carboteira
O rio é povo e o povo será rio
O povo é rio numa palavra disfarçada
É correnteza é corpo d'água é vibração
O povo é rio é mais Brasil que tem história
O ontem, o hoje e o agora em suas mãos
Quantas ramas se atacando em sangas mansas
Por onde passam as vertentes em fileira
Más os fio d'água pouco a pouco vão passeando
E tropeando novas águas corredeiras
E vão rompendo outros rumos de águas livres
Pois deixarão de ser só água e será um rio
Na liberdade de outras águas carboteira
O rio é povo e o povo será rio
O povo é rio numa palavra disfarçada
É correnteza é corpo d'água é vibração
O povo é rio é mais Brasil que tem história
O ontem, o hoje e o agora em suas mãos...
compositores: Adão Vieira,Armando Vasques
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