Pra onde vai, da onde vem?
Ideia segue além
O clima estilo zen
A máquina do bem
Procede, que leva esse rap pra você
Cade o cache?
Pra levar esse rap pra você?
Cade o cache?
Cade o cache?
Fenômeno eu nunca fui, bom senso eu tive,
Eu me contive ao sentir seu sarcasmo.
Me expus ao máximo, ninguém notou e nem chamou de clássico.
Como num passe de mágica aumenta o passe do mágico,
Que um dia deu sustento à teu castelo tão frágil. (deixa pra lá)
Foco na minha atenção, me doam doenças me vendem remédios,
Até mesmo os que eu venero ofereceram o que eu não quero.
Até mesmo alguns da quebrada que se propuseram a fazer rap,
Confundiram cocaina com sucesso e nunca sairam do zero
Frenético, sem freio, freestyle, frentista.
Os amigo evita, a mãe aflita, o time perde.
É melhor rever o critério.
São tempos de mudanças, sobressai o abençoado.
Protagonista de um filme trágico, o carrasco
Nunca vai esquecer o machado.
Ando cortando laços, subindo medias.
Meu sangue ta frio à um tempo,
Entenda que a cada dia que passo eu suporto mais a perda.
O que é minha vida? Fácil é confundir trabalho e família,
Na certa é melhor ser aconchegante igual uma sala sem mobília,
Emotivo como uma pedra
Ele só observa e faz o grampo, marreta não é orgulho
E ainda mais pro falso santo
Em suma, o otário acha que o certo é essa merda
Recicla a idéia pros novão, absorve e se acostuma.
Cuzão! Não, hoje é sem mequetrefe, eu juntei pouco cash
Damassa só tem chef, eu preparo, se serve.
Sem farsa, meu parça, a estrada é de tracks gravadas
(300 Madrugadas regadas a beck)
Mas não somente, e ainda tem gente que diz
"Os moleque são pra frente", e eu fretei porque quis
No nosso rap é muito crente, a mensagem é consciente
Mas tem pouco torcedor e uma legião de juiz, como ousam?!
Samples sagrados, reis consagrados com briga.
Na antiga, era pac e big, presente, lamar e jigga, liga?!
Em 30 anos se aprende um pouco da vida
Não confie em si, desconfie de quem muito duvida
Pra onde vai, da onde vem?
Ideia segue além
O clima estilo zen
A máquina do bem
Procede, que leva esse rap pra você
Cade o cache?
Pra levar esse rap pra você?
Cade o cache?
Cade o cache?
Sem nada concreto
Meu mano disfarça, elogio da farsa me confunde sem nada por perto
Estilo revolta, ouvindo seu bla bla bla
Vi meu passado olhando no olho da presença que me escuta
Que me questiona
E tudo se impressiona
Converso com alguém mas já nem sei do motivos das falas
Males que me vem
Eu não to nem ai se em mim você vai ou não confiar
Eu duvido sim no meu direito de duvidar
Agora duvido do que chega fácil de mais, nada de mais
Eu pego o sorriso, pego os olhares, pego o seu gesto, seu manifesto
Eu desconfio, é simpatia demais
Dias atrás me tirou de otário
Muita simpatia lá na casa do caralho
Eu vou brincar de imitar a levada do meu parceiro do começo
Você sabe quem
Ta na moda imitar levada não ta?
To brincando também
Até que de flow eu sei brincar mas se poder
De herói sem capa em são paulo é fazer neném
Tudo bem, mas não vem que não tem
Pra onde vai, da onde vem?
Ideia segue além
O clima estilo zen
A máquina do bem
Procede, que leva esse rap pra você
Cade o cache?
Antigamente meu irmão que elogiava
Intensamente meus versos
Hoje me dá um simples aperto de mão
Cheio de gestos
compositores: Pedro Qualy, Rafael Spinardi, Victor Oliveira
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