[Refrão: Spvic]
Tá louco, é tanta loucura
Os mano não atura a própria postura
E cai, cai, é pouco soco suas puta
Eu troco de dia, uma bala já assusta, vai
Ta louco é tanta loucura
Os mano não atura a própria postura e cai, cai
[Verso 1: Spvic]
Um dia do regime o outro pra gorjeta
Um dia no resort, o outro na sarjeta, quem respeita?
A sinceridade alheia, riu vendo Casseta & Planeta
Disseram que brasileiro é batida e buceta
Polêmico, rimo sobre teta
Ah, tenta treta
Pensa um pouco sobre como tem lidado
com o absurdo que acontece na sua letra
Avalio o empenho do departamento
Li todas as mentes sem medicamento
Paraliso o tempo, revi meu momento
Não escolhi tá dentro
Mas saí daqui, só, tá sendo tenso
Lembro meu patrimônio, em parte um sonho é
Só o engate ponho mais que eu tenho mais, filha
Não é brincar com feromônio nem falar pra botar pilha
No estúdio não é 0800
Gravando sem a porra do senso
Cidade do crime é a capital
Corre é imenso e tal
Corre, se protege do temporal
Chora memo, olho aberto, saiba: viver é mortal
Sem seguro a dinastia decidiu e deu o aval
Foi no escuro, sente a azia moral
Sangraria normal, sua sentença chegará no natal, porra!
[Refrão 2: Spinard]
Essa rima não é pros vacilão
Essa não é pros bico
Nem pras peladinha do Instagram, flipão
Quem não é visto não é lembrado, então esquece
Que nem uma linha desse rap eles merecem
[Verso 2: Spinard]
Faz a soma dos meses
Minha raiva é mais antiga que linhas do Gênesis
Imaturo as vezes sim, pelo projeto da planta e o fim
Lembra o que eu falei aqui
Sua mente atrai, sua mente espanta
Essa droga fez efeito antes da janta
Não é suco, cerveja e nem fanta, nem nutella
Geração "bunda mais bela"
Com a geração "sujeito homem de teclado e tela"
Mais um dia comum, com meu gênio incomum
Qual será a próxima das peripécias
O que você quer no meu pé?
Tô sem "axé", fé?
Contestando a fé
Xeque mate o cheque
Colecionando jeitos e sorrisos hilários
Spinardi presidente, sou seu candidato
Se eu arrebentasse o Temer e jogasse no mato
A moda agora é fazer diss, sem motivo algum
Vou falar de alguém pra ganhar ibope
Enquanto o povo que trabalha e se mata durante o dia
Chega a noite pra ganhar Rota, Choque ou Bope
Brasil parou, vi na Tv pô, morreu o ator da Globo
Enquanto a mídia nem aí pro meu povo
Estatística condena e castiga o dobro
[Refrão: Spvic e Qualy]
Tá louco, é tanta loucura
Os mano não atura a própria postura
E cai, cai, é pouco soco suas puta
Eu troco de dia, uma bala já assusta, vai
Ta louco é tanta loucura
Os mano não atura a própria postura e cai, cai
[Verso 3: Qualy]
De debrin, tua temen vatra
Eu cobrin com vraslapa, a gualin é cafa
Ralmo se taquiscon dos noma e das nami
Doquan se besa o que lafa mari na raca do zãocu
Nhami gadro não jaman sau
Não xeme com o debon, chofe tratu?
Se mirdu vai vale tamul
Nhami casimu não é de tacasu
Fala pra nós Gabriel, um brinde a sua liberdade
Nossa área vai voltar ao normal
Rafael já cumpriu metade
E volta que agora é só festa
Cinco mil Cd com folha de sulfite
vendido de mão em mão
Antes de pegar avião, então pega a visão, cuzão
Primeiro que não foi pela grana, nem por Adidas e Puma
Meus ídolos não ganhavam porra nenhuma
Sandrão, Pirituba comemora a vitória
Sua primeira caixa d'água
E vocês achando que tá no sofá de pluma
Num tem? Não fuma, é o veneno constante
Chora, agora a queda é livre
O banho é frio e sem espuma
"Será que da pra me buscar, amor? "
Hm, faltou o do gás, vem de bumba
Olha quanta mina gata deixando minha mina brava
Bêbadas de Piña Colada
Paga toda entrada, comanda lotada
Chapa, quando eu comecei quase nenhuma mina colava
Hoje o site compartilha nossas treta
Mudança do meu comportamento
Eu pago a nota fiscal de cada produto
E o prefeito escondendo o apartamento
Toda essa revolta
entre a gente era pra ser contra o governo
Contra a cultura enlatada, ontra a mesmice
Hoje se pergunta
por que que o Haikaiss mudou de levada!
Mas que cena, Damassa peste epidêmica
Ou faz que nem nós, trabalha certin na inovação
Ou faz que nem... trabalha certin na polêmica
[Refrão: Spvic]
Tá louco, é tanta loucura
Os mano não atura a própria postura
E cai, cai, é pouco soco suas puta
Eu troco de dia, uma bala já assusta, vai
Ta louco é tanta loucura
Os mano não atura a própria postura e cai, cai
compositores: Victor Correia Alves de Oliveira,Rafael Spinardi,Pedro Henrique Venturelli
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