As loucas de maio sonham com seus filhos
Nos braços, corados, sadios
Nos portos, aeroportos, estações, porões
Nas praças, nas janelas, nos becos
Nas vielas, em casa arrumando o quarto
Se preparando pra um outro parto
Elas sempre estarão lá
As loucas de maio, janeiro, fevereiro
As loucas que as vezes são loucas de
Todos os meses, de todos os anos do tempo inteiro
Que sempre estarão lá
Elas sempre estiveram em todos os lugares
Porque agora não haveriam de estar
Elas precisam estar lá
As loucas de maio, as loucas daqui
E do mundo inteiro, se parecem elas nunca esquecem
Pode anotor elas sempre estarão lá
Essas loucas de maio, que os joelhos inchados
Pelas novenas e que as mãso cheias de unguento
Precisam vencer o tempo, elas precisam estar lá
Elas sempre estarão lá,
Elas querem remendar a alma, elas querem costurar
As feridas, elas querem dar sentido a vida,
Elas querem os meninos com guitarras, cada quer
Bordar o nome do filho numa camisa, na brisa
E depois tirar um cochilo.
Por isso elas sempre estarão lá
Elas precisam estar lá
Elas não podem deixar de sonhar
Porque é impossível deixar de sonha
compositores: Vitor Martins,Gilson Peranzzetta,Chico Curzio
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