O amor quando chega
Tem estranhas maneiras
De prender os seus laços
De uma vez é centelha
De outra vez se assemelha
Ao tempero do aço
Corre manso nas veias
Ou então incendeia
Com desejos devassos
Que o amor, quando chega,
Tem estranhas maneiras
De ocupar seus espaços
E o amor, quando parte,
Tem um jeito covarde
De largar sua presa
Age tão traiçoeiro
Que se acaba primeiro
Antes que se perceba
E se leva a metade
Deixa sempre a saudade
Uma lâmpada acesa
Que o amor, quando parte,
Tem um jeito covarde
De voltar de surpresa
compositores: RUY SOUTO MAIOR QUARESMA, OSWALDO MIRANDA GREGORIO
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