No Vale do Pajeú, do sertão pernambucano
Na comarca Vila Bela, mais de cento e tantos anos
Nasceu um mito da história, o nosso chão brasileiro
Virgulino Lampião era o rei dos cangaceiros
À mando de fazendeiros, nas mãos dos policiais
Aos cinco anos de idade assassinaram seus pais
Fez a justiça no punho, a lei era o seu aço
Conhecido Lampião, o grande Rei do Cangaço
Cresceu com ódio no peito, não apago da lembrança
A triste cena da morte dos seus pais na sua infância
Dotado de valentia, jurou lhe fazer vingança
E aos vinte e poucos anos começaram as matanças
Clareou noite no tiro, manchou de sangue o Sertão
O povo todo temia a chegada do Lampião
Fez a justiça no punho, a lei era o seu aço
Conhecido Lampião, o grande Rei do Cangaço
Um guerreiro das catingas, bandido idolatrado
Muito bom estrategista, não era capturado
Perseguido e temido, espalhou medo e terror
Mas como tudo se acaba, o lampião se apagou
Lá na Gruta do Angico fez seu pouso derradeiro
No sertão alagoano morre o rei dos cangaceiros
Fez a justiça no punho, a lei era o seu aço
Conhecido Lampião, o grande Rei do Cangaço
compositores: João Carreiro
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