Lá no morro quando morre um sambista
É um dia de festa e ninguém protesta
As águas rolam a noite inteira
Pois sem brincadeira o velório não presta
Tem também um gurufim
Que no fim acaba sempre em sururu
Mas é gozado pra chuchu
Tudo em homenagem ao espírito do sambista
Que parte alegremente pro caju
Jogado dentro dum baú
O pessoal do morro não gosta de tristeza
Vive de moleza dentro da filosofia
Como fez José Messias
Já encomendaram ao anjo Gabriel
Um novo céu para dar abrigo a sua gente
Que morre assim constantemente, de repente
Cheios de anjinhos crioulinhos
Em vez de harpa com pandeiro e cavaquinho
O pessoal do morro leva a vida como quer
Em cada barracão é uma arca de Noé
O morro tem seu cabaré e quem manobra é a mulher
O pessoal do morro não gosta de tristeza
Vive de moleza dentro da filosofia
Como fez José Messias
Já encomendaram ao anjo Gabriel
Um novo céu para dar abrigo a sua gente
Que morre assim constantemente, de repente
Cheios de anjinhos crioulinhos
Em vez de harpa com pandeiro e cavaquinho
O pessoal do morro leva a vida como quer
Em cada barracão é uma arca de Noé
O morro tem seu cabaré e quem manobra é a mulher
compositores: R. Marques,T. Silva
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