Cadê a esfinge de pedra que ficava ali?
Virou areia, virou areia
Cadê a floresta que o mar já avistou dali?
Virou areia, virou areia
Cadê a mulher que esperava o pescador?
Virou areia
Cadê o castelo onde um dia já dormiu um rei?
Virou areia, virou areia
E o livro onde o dedo de Deus deixou escrita a Lei?
Virou areia, virou areia
Cadê o sudário do Salvador?
Virou areia
(Areia)
A lua batendo no chão do terreiro
(Areia)
E o barro batido subindo no ar
(Areia)
Menino sentado na beira da praia
(Areia)
Fazendo com a mão um castelo no mar...
A onda que se ergueu e que passou
Virou areia
Nasceu no mar e na terra se acabou
Virou areia
Cadê a voz que encantava a multidão?
Virou areia, virou areia
Cadê o passado, o presente e a paixão?
Virou areia, virou areia
Cadê a muralha do Imperador?
Virou areia
(Areia)
A lua batendo no chão do terreiro
(Areia)
E o barro batido subindo no ar
(Areia)
Menino sentado na beira da praia
(Areia)
Fazendo com a mão um castelo no mar...
A onda que se ergueu e que passou
virou areia
Nasceu no mar e na terra se acabou
virou areia
compositores: Braulio Fernandes Neto Tavares, Oswaldo Lenine Macedo Pimentel
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