Me vou a cavalo de mala
e cuia e se Deus quiser...
Costeando a cerca com a alma presa
num chamamé!
Me vou a trote no serigote deste gateado,
que embora curto gruda o clinudo
no meu costado.
Saio garreado de peito inflado
abrindo picada...
Sujo de terra o mundo nas rédeas
chapeu fincado!
A volta vem e os calaveras se secam,
tendo por perto os "pagos ajenos",
do outro lado.
Devagarzito,
se afirma o tranco, boleando a perna,
abrindo a guela num sapucai!
compositores: Mauro Moraes
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