Malandro é malandro mesmo
Malandro é malandro mesmo
Malandro é malandro mesmo
E o otário é otario mesmo
O malandro de primeira
Sempre foi considerado
Em qualquer bocada que ele chega
Ele é muito bem chegado
E quando tá caído não reclama
Sofre calado e não chora
Não bota culpa em ninguém
E nem joga conversa fora
Quem fala mal do maladro
Só pode ser por ciúme ou despeito
Malandro é um cara bacana
Homen de moral e de respeito
O defeito do malandro
É gostar de dinherio, amizade e mulher
Malandro tem cabeça feita
Malandro sabe o que quer
Quando o bom malandro é rife
Comanda bonito a sua transação
Não faz covardia com os trabalhadores
E àqueles mais pobres ele da leite e pão
Quando pinta um safado no seu morro
Assaltando operario botando pra frente
Ele mesmo arrepia o tremendo canalha
E depois enterra como indigente.
compositores: Ary Do Cavaco,Otacilio da Mangueira
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