Andei procurando minha alegria
Passarinho contou que sabia
Onde dói meu coração
Me disse: Menina, olha a vida e sorria!
O vento que assobia,
Não se assusta com o trovão
Às vezes parece que a coisa empena
E o perfume de Açucena vira cinza de carvão
Mas sou feito mato na beira do rio
Não me esconda desafio
E não me entrego nunca não
Sou filha do mar
E na maré mansa
Basta um riso, uma esperança
Pra meu peito consertar
Sou filha do mar
E na maré cheia
Tiro o barco da areia
Vou-me embora navegar...
compositores: Flavia Wenceslau
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