Eram dois amigos inseparáveis lutando pela vida e o pão
Levando um sonho de cidade em cidade
De serem donos de seu caminhão
Com muita luta e sacrifício para pagar em dia a prestação
Se realizava o sonho finalmente, o empregado passa a ser patrão.
Suas viagens eram intermináveis de cansaço, de poeira e chão
E um dos amigos, um recém casado ia ser pai do primeiro varão
Com alegria vinham pela estrada não vendo a hora de chegar
E o caminhoneiro disse ao amigo: “vou lhe dar meu filho para batizar”.
Mas o destino cruel e traiçoeiro marcou a hora e o lugar
A chuva fina e a pista molhada com uma carreta foram se chocar
Mas como todos tem a sua sina, um a morte não levou e agonizante no braços do amigo disse:
“vá conhecer meu filho porque eu não vou”.
(Falado)
Naquela curva a beira da estrada, uma cruz ao lado do pinheiro
Marca pra sempre onde foi ceifada a vida e o sonho de um caminhoneiro
Com a morte do companheiro a saudade vai chegar
Aqueles bons e velhos tempos nunca mais irão voltar.
Mas o destino cruel e traiçoeiro marcou a hora e o lugar
A chuva fina e a pista molhada com uma carreta foram se chocar
Mas como todos tem a sua sina, um a morte não levou e agonizante no braços do amigo disse:
“vá conhecer meu filho porque eu não vou”.
compositores: EVANIL BERNARDES DA SILVA, MIRIAM CONCEICAO BARABOSKIN
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