O guarda era o sósia do ladrão
Esse ladrão foi quem matou o guarda
E além de tudo quis se aproveitar da situação
Pegou o cano e vestiu a farda
Quando no quartel ele se apresentou no batalhão
Sem a menor dificuldade
O comandante lhe mandou entrar no camburão:
- Vai fazer a ronda na cidade!
E ninguém sequer desconfiou do impostor
E ele foi ficando com vontade
De ser mais um gambé, um protetor
da sociedade
Bem depressa se ligou que ser meganha era tão divertido
É que atrás da farda ele não deixou de ser bandido
E assim o seu dia a dia só confirmava a sua impressão
de que nas veias do sósia corria
o mesmo sangue que havia no seu coração
Logo a ironia do destino
veio comprovar no documento do PM
O malandro era mesmo o assassino
do seu irmão gêmeo
compositores: Duda
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