Sianinha
Na ilusão dos 15 anos,
Das tristezas, dos desenganos,
Não sabia da existência.
Pensava,
Pensava que toda gente
Fosse como ela, inocente
Sianinha quanta inocência
Um dia
Alguém surgiu em seu caminho
E então o primeiro espinho
Feriu Sianinha, menina flor.
E ela,
Que viveu ingenuamente,
Foi caindo lentamente,
E nunca mais acreditou no amor.
Agora,
Se alguém lhe acena com felicidade
Coitada Sianinha não sabe
Que ainda existe amor de verdade
Mentiram,
Fingiram tanto que ela
Acredita que o homem é
A encarnação da maldade
Sianinha,
Antigamente ingênua, risonha
Atualmente sisuda, tristonha
Não ama, não sonha, não tem um bem
E eu
Primeiro espinho no amor de Sianinha
Apaixonei-me por desgraça minha
Por ela que agora não ama ninguém.
compositores: Adelino Moreira
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