O rap sempre foi tradicional
Se não tocar agora
Realmente eu paro nos toca disco, remix, DJ (?)
Se não tocar agora
Quando comecei a cantar rap
Batia na panela, todo mundo era moleque
Mas tinha alguma coisa incomum
Quem fica de bobeira não vai a lugar nenhum
Talvez hoje eu tivesse um emprego legal
Compreendesse segundo grau, hoje em dia tá difícil
Sei lá, também podia virar marginal
Tanto mano sangue bom, se perderam no vício
Mas graças a Deus estou aqui
Levando meu trabalho aonde ele permitir
Para quem quiser ouvir, para quem quiser pensar
Pra quem quer se distrair, quer agir e não quer dançar.
O meu negócio é ajudar
Não importa a situação
Contribuo com as rimas, atitude do som
Mas existe uma galera que barrera parada
Diz que não é a vera olha desconfiada
Tem alguma coisa errada
Isso é preconceito
O meu (?) é o mesmo independente do som
Sempre quis fazer meu rap de outro jeito
Diz ai qual é o problema, sangue bom
Humm, vai rolar festival de hip-hop nacional
Isso é muito legal, nenhuma banda convidada
É como alguns programas tradicionais
Que tem uma visão mais (?) limitada
A intenção fura bloqueio, com rima e poesia
Mandando a linguagem da periferia
Ninguém é melhor que ninguém, aqui não tem fera
Mas só que podemos mostrar o outro lado da moeda
Então vou lima banda, e deixa só o DJ
E vou cantando a base só pra te mostrar que eu sei
Não sou assim tão bom, mas eu chego lá um dia
Também considero o nosso rap de periferia
O que a gente sempre quis, mudar nosso país
Mostra pra rapaziada que é possível ser feliz
Que encontro no hip-hop um modo de me expressar
Só não sabia que não podia tocar,
É proibido tocar, é proibido tocar
Para com isso Rapá que não pode toca
É proibido tocar, é proibido tocar
Se você tem banda então pode rala
É proibido tocar, é proibido tocar
Evolução é na cabeça a gente pode mudar
É proibido tocar, é proibido tocar
Você toca com banda aqui não dá, não dá,
Não dá, não dá, não dá, não dá, não dá, não dá
Eu acho que a banda descaracteriza toda a originalidade
(?) tá resgatando as origens
Só por ironia misturei a harmonia do rap com melodia
Ficou assim dessa maneira e se não podia, eu não sabia
Porque eu achava e dizia que a música aqui no Brasil não tem fronteira
Por muitos eu ouvi, como é sentir
(?) o meu compromisso é com a verdade
Se liga com a ideia, responsabilidade
Então meu irmão para de bobeira
E vê se dá uma olhada na cultura brasileira
Aqui são vários elementos em um só
Xoxe, rap, rock, bossa nova, (?), forró
Samba eu conheço bem, escuto desde moleque
Baião, machado, maxixe influência lá do nordeste
E outros que eu ainda não ouvi, (?)
E outros que eu ainda esqueci de fala
O meu protesto pra finalizar
O rap aqui é nosso não adianta embarreira
É proibido tocar, é proibido tocar
Evolução é na cabeça a gente pode mudar
É proibido tocar, é proibido tocar
A gente toca com banda você vai te que aturar
É proibido tocar, é proibido tocar
Essa daqui é da gente então nos vamos tocar
É proibido tocar, é proibido tocar
Nossa parada é assim tá ligado Rapá
A gente vai toca, a gente vai toca
A gente vai toca, a gente vai toca
Rap nacional
A gente vai toca, a gente vai toca
A gente vai toca, a gente vai toca
É a voz da periferia invadindo geral
Rap nacional isso aqui bate forte.
compositores: EDMILSON FERREIRA ESTEVES, JULIO CESAR DE LIMA MACHADO, ANDREA WOLFF PESTANA DE AGUIAR, LUCIO MAURO CARDOSO DOS SANTOS, ROBERTO DE OLIVEIRA SILVA
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