Brasil conquista quatro medalhas de ouro em olimpíada de astronomia e astronáutica no Chile
Com quatro medalhas de ouro e uma de prata, o Brasil conquistou o primeiro lugar na nona Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, a OLAAA, realizada entre os dias 8 e 14 deste mês, na cidade de Antofagasta, no Chile.
No total, o torneio reuniu 50 alunos do Ensino Médio de toda a América Latina. Todos os vencedores são alunos de escolas de São Paulo. Nas nove edições do evento, o Brasil acumula 26 medalhas de ouro, 15 de prata e quatro de bronze.
Entre as provas, os alunos se dividiram para realizar atividades teóricas, práticas e de reconhecimento de espaço. Para o coordenador da Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, João Batista Garcia Canalle, o enriquecimento de conteúdo é o que mais importa nas competições:
"O objetivo principal não é a competição entre países. A OLAA é uma grande oportunidade de integração internacional entre as nações"
Terapia genética para o câncer deve chegar ao Brasil em 2018
O Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo – SP, anunciou que está investindo para utilizar terapia genética para tratar pacientes com câncer no ano que vem. O método já foi aprovado pela FDA, nos Estados Unidos, e já colhe bons resultados. Por lá, a terapia sai por US$ 300 mil (cerca de R$ 945 mil), em média.
O tratamento é disponível somente para alguns tipos de câncer e são possíveis por três estratégias: CART-Cell, para leucemia; T CELL "Engendrado", para melanoma e sarcoma; e TIL, usada também para o melanoma.
No método, os cientistas modificam o DNA de um vírus. Na sequência, células de defesa são retiradas do paciente e infectadas com este vírus. Portanto, os materiais genéticos se misturam. Após, é feito um aumento no número dessas células que são injetadas no paciente, este com o sistema imunológico fragilizado intencionalmente, assim as células podem atuar e fazer com o que o corpo reconheça o tumor a ser destruído.
De acordo com Martin Bonamino, do Inca, a terapia, apesar de ser alto-custo, pode ser incluída e ofertada pelo SUS. "É fundamental que a gente tenha a capacidade de também produzir esses tratamentos por aqui", diz.
Escócia inaugura primeiro parque eólico flutuante do mundo
A Escócia começou a contar com eletricidade fornecida pelo primeiro parque eólico flutuante do planeta. Construído pelas empresas Statoil e Masdar Abu Dhabi Future Energy, a estação tem cinco turbinas flutuantes a 25 quilômetros da costa de Peterhead, local próxima a Aberdeen.
Para a primeira-ministra do país, Nicola Sturgeon, o projeto, que tem a capacidade de 30 megawatts, "é um avanço emocionante das energias renováveis na Escócia, [pois] fornecerá energia limpa a mais de 20 mil casas e nos ajudará a cumprir nossas ambiciosas metas de combate às mudanças climáticas."
Parte da energia gerada pelas turbinas no mar será armazenada em baterias. A Statoil instalou um de seus dispositivos de lítio Batwind, capaz de armazenar 1 megawatt-hora de energia. Isso ajudará a estabilizar o fluxo de energia gerado pelo parque eólico.