Após quase 6 anos da morte do vocalista do Charlie Brown Jr, Chorão, a família segue tentando contornar as dívidas do músico.
Em outubro de 2012, de acordo com a "Veja São Paulo", o músico assinou um contrato com a Promocom Eventos. O intuito era realizar 12 shows pela empresa. Na ocasião ele teria recebido adiantado R$300 mil mais R$25 mil para cada uma das 3 apresentações que realizou. Caso ele concluísse o contrato, teria um total de R$600 mil.
Entretanto, em 2015, a empresa entrou na Justiça contra a família, alegando que no contrato não previa acordo em caso de morte e que o espólio dele deveria devolver o que o músico recebeu adiantado, mais uma multa no valor de R$ 100 mil.
Já em outubro de 2018, a Justiça declarou que a família teria que devolver R$325 mil à empresa, mas ambos recorreram a decisão.
Thaís Lima, primeira esposa de Chorão, declarou ao "R7" que a empresa cobrou sem uma prova de que o pagamento foi realmente efetuado.
"Eles perderam uma primeira ação. Entraram com outra novamente, e nesse caso, parece que a juíza não apreciou a contestação nesse sentido, porque foi alegado a mesma coisa do que na primeira, porque não houve prova de que houve pagamento. Não é que a família não quer pagar, a questão é que não tem recibo, não tem contrato, não tem nada", disse ao porta.
Chorão, foi encontrado morto em março de 2013. Na época, o laudo concluiu que a causa da morte foi uma overdose de cocaína.
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