Entrevista: Sambô

06 de julho de 2012, 16h14, por Amanda Ramalho
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Eles trazem na veia um pouco de tudo. Gostam de samba e são adeptos ao rock. Como muitos bons grupos, a parceria surgiu apenas por diversão e claro, pelo mesmo gosto em comum: a música.

O Sambô é assim... uma roda de amigos aberta ao público disposta a tocar o que é pedido. Boa música, grandes combinações, muita festa e alegria por onde passam. O site Kboing conversou com o vocalista e tecladista da banda Ricardo Gama e ele nos contou sobre essa mistura de ritmos, os projetos para este ano e lógico, deixou um recado pra você!

Kboing - Explica pra gente essa mistura de hits que é o Sambô.
Gama:
Eu havia abandonado os palcos por um período e resolvi voltar a tocar com a intenção de me divertir apenas. Para isso chamei alguns amigos de diferentes "tribos" musicais. A intenção inicial era "roda de samba" e o nome veio derivado da palavra samba mesmo. Certo dia, numa daquelas festinhas que tocávamos, uma das pessoas da festa gritou para tocarmos um rock (assim como "toca Raul!!!!") e atendemos o pedido, mas como tínhamos instrumentos de samba nas mãos resolvemos, por diversão, tocar "Mercedes Benz" [Janis Joplin] em samba. Todos gostaram, principalmente nós! (risos)

Kboing - O repertório de vocês não apresenta apenas versões também possuem composições próprias. De onde vem inspiração para compor e de quem é essa ‘responsabilidade’?
Gama:
Ninguém tem essa "responsabilidade". Alguns de nós temos composições, algumas tem a ver com o Sambô, outras não. Nesse DVD que temos três delas, duas minhas ("Minha Vida" e "Deixa") e uma do San ("José"). A inspiração varia por canção.

Kboing - Quando criam uma versão, como sabe se ela agradará ou não o público?
Gama:
Tocando no show. Claro que já temos uma ideia, mas só no show é que temos a certeza.

Kboing - O que mais gostam de tocar? E quais são as influencias musicais do grupo?
Gama:
Gostamos de tocar música boa. As influências são muitas, de Arlindo Cruz a Stevie Wonder, de Lenine a U2, de Jamiroquai a Cartola.

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Kboing - Há alguma versão que vocês desejam fazer, mas ainda estão ensaiando pra lançar?
Gama:
Há sempre novas ideias. Ensaiando não porque a gente não ensaia (risos). Assim que quem for cantar souber a letra damos uma conversada antes do show de como poderíamos tocar aquela música e testamos no palco. A última a entrar no repertório por esses dias foi "Suddenly I see", tema de "O diabo veste Prada" que ao tocar numa loja de roupa que estávamos despertou a ideia.

Kboing – Projetos para 2012! O que os fãs podem esperar para este ano?
Gama:
Gravaremos um novo DVD em setembro e pretendemos lançá-lo ainda este ano, estamos fechando o repertório ainda, mas já decidindo cenário, local, etc.

Kboing – O que diriam para quem ainda não conhece o trabalho do Sambô?
Gama:
Queremos compartilhar o que fazemos com os outros, é pra isso que viajamos fazendo shows e gravamos CDs e DVDs. Se alguém ouvir e não gostar não há problema algum, respeitamos.

Kboing – Deixe um recado para o pessoal que curte o trabalho do Sambô no Kboing

Gama: O Sambô continua sendo o que sempre foi, uma turma de amigos curtindo boa música e dançando Samba ao mesmo tempo. Há algum tempo éramos 6, hoje somos milhares graças ao carinho de quem gosta do que fazemos. Onde estivermos podem chegar na roda que serão sempre bem vindos e tragam novos amigos. Fica aqui um "muito obrigado" de toda família Sambô.