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Rosa de Saron: Novo disco, as canções favoritas e suas missões!

11 de julho de 2014, 11h09, por Amanda Ramalho

Quatro pessoas diferentes, mas com um dom em comum: a música! Há 26 anos na estrada a banda Rosa de Saron leva, através de suas canções, uma mensagem de evangelização inserida a um ritmo admirado por muitos jovens, o rock.

Divulgação

No mês de maio, o grupo lançou o disco "Cartas ao Rementes" e poucos dias depois, o clipe da faixa que dá nome ao projeto. A escolha do título é uma reflexão dos desejos interiores. "Ela revela muito bem a personalidade do álbum como um todo, consideramos que é um título forte, chamativo e que ajuda a provocar as reflexões que desejamos".

Em um bate papo com o baixista e fundador, Rogerio Feltrin, o músico nos falou sobre a mais recente produção, os projetos e deixou um recado para a galera que curte o trabalho do Rosa de Saron.

Kboing – "Cartas ao Remetente" é o oitavo álbum da carreira da banda. Como foi o processo de produção?
Rogerio Feltrin -
O processo é o mesmo sempre. A gente se reúne, vê e analisa as composições e a partir daí já começa a pensar na parte prática da produção do CD. É uma etapa que pela experiência foi se tornando bem descomplicada pra gente.

Kboing – Por que "Cartas ao Remetente"?
Rogerio Feltrin -
Cartas ao Remetente é uma das canções do CD, além de acharmos que ela revela muito bem a personalidade do álbum como um todo, consideramos que é um título forte, chamativo e que ajuda a provocar as reflexões que desejamos.

Kboing – Se pudessem escolher alguma canção deste disco, como a que mais mexe com vocês... qual seria e por quê?
Rogerio Feltrin -
É interessante porque somos quatro pessoas muito diferentes. Chega a ser engraçado como cada um reage diferente em cada canção. Eu pessoalmente, além de "Cartas ao Remetente", gosto muito de "Quando Tiver 60".

Kboing – Recentemente vocês lançaram o clipe de "Cartas ao Remetente", música que dá nome ao disco. Por que essa foi a escolhida? E a escolha de um final trágico no vídeo foi realmente para chocar e repensar o nosso dia a dia?
Rogerio Feltrin –
O álbum tem várias canções com potencial para ser música de trabalho. Poderia muito bem ter sido outra, mas decidimos escolher "Cartas ao Remetente" como primeira por ser o título do CD. A ideia do final não é chocar, mas fazer pensar. Todo mundo espera que o bombeiro vá morrer por viver em constante risco, mas a vida não é obvia, podemos todos, a qualquer momento, ser surpreendidos por algo que mude tudo de repente. A fé ajuda a lidar com essa impotência e nos ajuda a buscar uma vida que faça sentido.

Kboing – Ao fazer música voltada para um público mais jovem e passar uma mensagem de evangelização é preciso ser mais crítico (ou enérgico)?
Rogerio Feltrin –
Acho que deveríamos buscar ser mais críticos em tudo. Algumas vezes sinto que vivemos uma banalização de todas as coisas, na música, na política, na vida... Tudo se tornou imediato e descartável, mas essa não é a nossa natureza, então é preciso refletir sobre isso o tempo todo e ter atitudes que se oponham a essa banalidade.

Kboing – Hoje em dia muito se prega sobre boa conduta, muitos jovens estão buscando mais um contato com Deus. Como suprir essa carência do mundo?
Rogerio Feltrin –
Devemos sim sair em busca de muitas coisas que nos ajudam a construir pessoas mais realizadas, seja nos relacionamentos, na vida profissional e em todas as áreas, mas, como tenho dito nos shows, de certa forma estaremos sempre nos sentindo incompletos enquanto não darmos espaço para Deus em nossas vidas. Só o amor de Deus pode nos dar o sentimento de plenitude.

Kboing – Vocês têm 26 anos de estrada. O que mudou do início até os dias de hoje?
Rogerio Feltrin –
Nada muito além do amadurecimento natural dos integrantes. Éramos um grupo de garotos que se reuniam pra tocar, hoje somos homens adultos e profissionais da música. O amor pela música, por Deus e o desejo de fazer música que possa tocar o coração das pessoas, continuam intactos, incólumes.

Encarte do CD "Cartas ao Remetente""A fé ajuda a lidar com essa impotência e nos ajuda a buscar uma vida que faça sentido", Rogério Feltrin, baixista e fundador da banda

Kboing - Mudariam alguma coisa?
Rogerio Feltrin –
Sempre existe aquele sentimento de que algo poderia ter sido mais bem feito ou que uma decisão, uma escolha feita em determinado momento deveria ter sido diferente, mas faz parte do crescimento e do aprendizado. É preciso que às vezes algo não dê certo para você aprender a reverter, consertar, corrigir. Tudo isso te faz melhor como pessoa, como artista e como cristão.

Kboing – Falta alguma coisa na carreira do Rosa de Saron?
Rogerio Feltrin
– Sim, sabemos que somos bem pequenos dentro do cenário da música nacional, ainda existe muito a desbravar, a realizar. Temos disposição para muitos anos de trabalho ainda.

Kboing – O que os fãs podem esperar para os próximos meses?
Rogerio Feltrin –
Acabamos de lançar o CD "Cartas ao Remetente" e estamos, como sempre, esperando as pessoas se familiarizarem com as novas canções para darmos início à nova turnê. Então temos que focar, nos próximos meses, na divulgação desse novo trabalho e na realização da nova turnê. Esperamos poder levá-la para todos os cantos do Brasil.

Kboing – Deixe um recado para a galera que curte o trabalho de vocês
Rogerio Feltrin –
Muito obrigado mais uma vez por tantas formas de demonstrarem carinho, indo aos shows, comprando os CDs, ajudando a divulgar nossas músicas nas redes sociais, se fazendo presentes escrevendo, torcendo e rezando por nosso trabalho, Obrigado por toda essa confiança. Deus abençoe muito a todos, sempre!

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