Ao longo dos seus mais de 30 anos de atividade, os Titãs, em seus discos, exploram diversos gêneros musicais como o punk rock, o new wave, o grunge, o eletrônico e a MPB. Sempre com uma autenticidade ímpar e conseguindo agradar os mais diversos públicos.
Em 1986, foi lançado pelo então octeto um dos discos mais emblemáticos e importantes do rock brasileiro, "Cabeça Dinossauro", que mesmo 30 anos depois continua soando atual.
Aproveitando tal influência dos Titãs, João Pedro Ramos (Crush Em Hi-Fi) e Rafael Chioccarello (Hits Perdidos) decidiram lançar um tributo: o disco virtual duplo "O Pulso Ainda Pulsa".
Foram selecionados artistas com perfis diferentes que pudessem agregar a diversidade dos Titãs. O resultado foi melhor do que o esperado, com 32 belas versões que fazem honra às obras originais sem perder a essência do som autoral. Confira abaixo:
Afinal de contas, "O Pulso Ainda Pulsa" tem o papel também de mostrar os novos talentos da música brasileira e registrar este momento criativo - musicalmente - em que estamos vivendo, que por muitas vezes não tem a tão merecida atenção.
Foram escalados Abacates Valvuldos, Aletrix, All Acaso, BBGG, Camila Garófalo, Cigana, Color For Shane, Danger City, Der Baum, FingerFingerrr, Giallos, Gomalakka, Horror Deluxe, Jéf, Moblins, Mundo Alto, NÃDA, Não Há Mais Volta (com participação de Badauí, vocalista do CPM 22), Paula Cavalciuk, Pedroluts, Penhasco, Porno Massacre, Ruca Souza, SETI, Sky Down, Subburbia, Subcelebs, The Bombers, Thrills And The Chase, The Hangovern, O Bardo e o Banjo e Videocassetes. Cada uma agregou de uma forma diferente e mostra o poder da nova cena da música brasileira.
Mais do que covers, os participantes do tributo "O Pulso Ainda Pulsa" reinventaram as canções dos Titãs que eles mesmos escolheram com total liberdade. Com produção independente realizada por cada banda ou artista, “O Pulso Ainda Pulsa” busca mostrar que ainda há sangue novo correndo pelas veias musicais do Brasil.