RAP é o som
Quem serve age na humilde e não se cresce
Din din dom
A família está unida e assim ficará
RAP é o som e pra mim tá sempre bom
R.A.P.
R.A.P.
R.A.P.
Resistência ao poder
E não importa o quanto eles tentem
Nossa carcaça é resistente
Eu te pergunto o que te prende?
E a resposta na sua frente
Infelizmente…
Você quem forja sua própria corrente
Revolução
Cabeças em senzalas de geração em geração
O tempo vai dizer, trombetas avisarão
Os anjos vão descer, profecias devastarão
Eles lutam pelo poder, mas o poder nunca terão
Eles podem nos conter, mas nunca nos deterão
Éramos poucos loucos
Hoje somos legião
Um país precisa de educação
E a revolução
O poder das mãos
Nenhum esforço nunca é em vão
Quem tá certo corre, quem tá errado fica…
No país da impunidade quem fala muito se complica
R.A.P.
R.A.P.
R.A.P.
Resistência ao poder
Seu poder se encontra nas balas de um fuzil
Prostitui a nação e saqueia o Brasil
O dia da independência ainda é primeiro de abril
Genocídio dos índios, domínio mercantil
Colônia de exploração, esgoto à beira do rio
O caráter e a verba sempre sofrendo desvio
O poder não é deles, o poder é do povo
Se cortar da raiz ele nasce de novo
Progresso sem rumo, ordem sem progresso
Resistência ao poder, arte é câmbio e não comércio
Transmitindo na TV falsa noção de sucesso
Minha vida não vale mais do que um papel impresso
Guaranis Kaiowá, Tamoios e Carajás
Muitos morrem de fome pra vocês terem demais
Movimento faço o meu, contra seu poder em excesso
Greve geral do sistema, ocupação do congresso
O poder da caneta muda o rumo do universo
(De verso em verso, de verso inverso, diverso em verso)
Em meio à bomba e tiroteio uso o MIC como arma
É o exército do RAP, respeite a palavra
R.A.P.
R.A.P.
R.A.P.
Resistência ao poder
compositores: Bruno Da Silva Pinheiro, Leonardo Ferreira Cabecinho, Leonardo Salgado Vidal, Pedro Louro Szmaragd
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