Que sejamos abençoados
Pelo ofício que damos o sangue
(Yang Yin, Yin Yang)
Grandes num mundo pequeno
Pequenos num mundo grande
(Yang Yin, Yin Yang)
Amor e ódio constante
Anjos e demônios se olhando no mesmo instante
Flagrante
Luz, escuridão
O que falo
O que minto
O que calo
O que sinto
A luz no recinto
A chibata
O cinto
Sangue
Vinho tinto
Ouro no garimpo
Medito no puro instinto de viver esse dia
Poeta também poesia
Escravo do sol
Amante da lua perante a sinestesia
Agradeço aos pagãos, condeno os santos
Da lágrima o pranto
A flor no antro da perdição
Entre tantos encantos
No entanto amo tanto que livro da maldição
Que Deus me guie enquanto eu durmo
Porque acordado eu mesmo cuido
E nesse mundo se vê de tudo
E a solução do problema
Às vezes vem quando a gente tá puto
Preto, branco, vermelho, amarelo
Qual a sua cor quando não se vê luz?
Se a culpa é dos outros não importa
Na vida é você que carrega sua cruz
Eles te dão Yin
Te dão Yang
O veneno e a curo do povo
É o novo já nascendo velho
E a velha história contada de novo
compositores: Nissin,Chino,Geninho
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