Só nos últimos cinco meses, eu já morri umas quatro vezes
Ainda me restam três vidas pra gastar
Só nos últimos cinco meses, eu já morri umas quatro vezes
Ainda me restam três vidas pra gastar
Era um mar vermelho me arrastando do quarto pro banheiro
Pupila congelada, já não sabia mais de nada
É besta sim esse quase morrer, desconcertante perceber
Que as coisas são e tudo floresce a despeito de nós
Pálido, doente
Rendido, decadente
Viver parece mesmo coisa de insistente
A postura é combativa, ainda tô aqui viva
Um pouco mais triste, mas muito mais forte
E agora que eu voltei quero ver me aguentar!
Só nos últimos cinco meses, eu já morri umas quatro vezes
Ainda me restam três vidas pra gastar
Só nos últimos cinco meses, eu já morri umas quatro vezes
Ainda me restam três vidas pra gastar
A caixa de sombra se abriu, foi um maremoto atrás do outro
Ferro na jugular, tirando tudo do lugar
Se coisa ruim faz a gente crescer e todo esse clichê
Nem caibo mais na casa, não caibo mais aqui
Pálido, doente
Rendido, decadente
Viver parece mesmo coisa de insistente
A postura é combativa, ainda tô aqui viva
Um pouco mais triste, muito mais forte
E agora que eu voltei, eu quero ver a Concha de Salvador
Chega junto no refrão, vai!
Só nos últimos cinco meses, eu já morri umas quatro vezes
Ainda me restam três vidas pra gastar
Só nos últimos cinco meses, eu já morri umas quatro vezes
Ainda me restam três vidas pra gastar
Pra gastar, pra gastar
Só três vidas pra gastar
Pra gastar
Salve, Salvador
Muito obrigada, sejam todos e todas muito bem-vindos
Senhoras e senhores, matriz tá em casa!
Vamo que vamo que tem som a noite inteira
compositores: Priscilla Novaes
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