Existente, porém hesitante, displicente e um pouco distante
Viajante desterrado de suas reais condições vigentes aqui na terra,
onde ninguém erra – terra infértil – mentes dormentes
A pureza, o tolo encerra, dando lugar à beleza aparente
Nas distrações plantadas, nos hábitos humanos, cotidianos,
repletos de enganos, cujos danos ainda não reparamos
Nas distrações plantadas, nos hábitos humanos, cotidianos,
repletos de enganos, cujos danos ainda não reparamos, não
Todos os dias, por novos remédios, fórmulas e unções,
vão fabricando o medo e vendendo ilusões
Entorpecendo a razão, desligando o poder de decisão sobre a própria opinião,
inebriando as formas de agir, já não consegues mais distinguir nada
Distrações plantadas, nos hábitos humanos, cotidianos,
repletos de enganos, cujos danos ainda não reparamos
Nas distrações plantadas, nos hábitos humanos, cotidianos,
repletos de enganos, cujos danos ainda não reparamos, não
Abra os olhos, irmão!
Jamais emudeça, nem esmoreça, e não esqueça que tu é o dono do caminho,
tu tens a direção na mão, mano
Abra os olhos, abra os olhos irmão!
Eles não querem te curar, mas querem te vender
Não, não, não, não querem te ensinar,
mas querem te entreter pra que esqueça de si mesmo e só reproduza o que vê
Nas telas, nas falas das novelas, nas salas suntuosas,
manias cobiçosas tão diferentes da realidade da gente
Nos discursos prontos – insuficientes –, nos hábitos humanos, cotidianos, repletos de enganos, cujos danos ainda não reparamos
Abra os olhos!
compositores: Felipe Taboada,Lucas Taboada,Luiz Alberto da Silva Filho,Dijjy Rodriguez
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