Forró Em Caruaru - Forró Em Limoeiro - Ele Disse - A Mulher Do Anibal - Eu Vou Pra Lua
No forró de Sá Joaninha em Caruaru...
Cumpade Mané Bento só faltava tu (2x)
Eu nunca vi, meu cumpade
Uma dança tão boa
Tão cheia de brinquedo e de animação
Bebemo na função, dançamo sem parar
Num galope de matar
Nas alta madrugada
Por causo de uma danada que vêi de Tacaratu...
Matemo doi sordado, quato cabo e um sargento
Cumpade Mané Bento só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpade Mané Bento só faltava tu (2x)
Meu irmão Gisuíno grudou numa nêga
Xamego de sujeito valente e brigão
Eu vi que a confusão não tardava a começá
Pois um cabra de punhá
Com cara de assassino
Partiu pra Gisuíno e tava feito o sururu
Matemo doi sordado, quato cabo e um sargento
Cumpade Mané Bento só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpade Mané Bento só faltava tu (2x)
Ao doutor delegado que é veio, trombudo
Eu disse que naquela grande confusão
Houve apena uns arranhão
Mas os cabra morredô
Nesse tempo de calô tem a carne reimosa
O véio zombou da prosa eu fugi do Caruaru!
Matemo doi sordado, quato cabo e um sargento
Cumpade Mané Bento só faltava tu
No forró de Sá Joaninha em Caruaru
Cumpade Mané Bento só faltava tu (2x)
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá.
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá(2x)
No meio do forró houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, gritou o Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé.
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá.
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá(2x)
No meio do forró houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, gritou o Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé.
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá.
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá(2x)
Ele disse muito bem:
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém(2x)
Para todo operário do Brasil
Ele disse uma frase que conforta
Quando a fome bater na vossa porta
O meu nome é capaz de vos unir
Meus amigos por certo vão sentir
Que na hora precisa estou presente
Sou o guia eterno desta gente
Com meu sangue o direito eu defendi.
Ele disse com toda consciência
Com o povo eu deixo a resistência
O meu sangue é uma remissão
A todos que fizeram reação
Eu desejo um futuro cheio de glória
Minha morte é bandeira da vitória
Deixo a vida pra entrar na história
E ao ódio eu respondo com o perdão.
Ele disse muito bem:
O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém(2x)
Ôi que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal com Zé do Angá (2x)
Numa brincadeira lá no brejo do véio
A mulher do Anibal foi pra lá dançar
Você não sabe o que aconteceu
O Zé, inxirido, quis lhe conquistar
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal com Zé do Angá (2x)
De madrugada terminada da festa
Era gente à beça a se retirar
No meio da estrada o pau tava comendo
Era a mulher do Aníbal com Zé do Angá
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal com Zé do Angá (2x)
Perguntei:"Por que brigam vocês dois agora?"
Diz ela: "este cabra quis me conquistar
Então fui obrigada a quebrar-lhe a cara
Pra mulher de homem, saber respeitar"
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal com Zé do Angá (2x)
O dotô Xumara, subdelegado
Veio vexado ver o ocorrido
Quando chegou no local da luta
O Zé do Angá havia morrido
Que briga é aquela que tem acolá?
É a mulher do Anibal com Zé do Angá. (2x)
compositores: ZE DANTAS,Edgard Ferreira,Genival Macedo,Nestor De Paula,Luiz Boquinha,Ary Lobo
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