Bora moleque, fala na cara tudo o que tu pensa
Não deixa o verbo passar, mesmo que seja ofensa
De altos e baixos, tem mal que vem para uma evolução
Só não ande pra trás, a via certa é de uma mão
Olha pro lado cara de brabo, Raimundos chegou
Montado no bagulho esverdeado vindo do interior
Brilha no escuro, abre a mente, cura até dor dente
Pros peito cheio de craca é bom expectorante
Tira a nhaca de vaca, efeito desodorante
E quando a lombra bater forte dentro da moleira
Agradeça ao velho Bode que esse é de primeira
Chame o José Pereira
Enquanto os doido pedir, vamos continuar
O grave bate, estoura no peito, isso não vai parar
Quando o pulmão explodir, solte a fumaça no ar
Seguindo firme nessa roda até os dedo queimar
Sai do meio que agora a gente não para
Tamo entrando de banda com o pé direito fundo numa pancada
A fuleragem predomina e o hardcore corre solto na peia
O som é tosco e num estalo esfola na tua orelha
E a densidade sonora marca na hora 120 dB
E num segundo a caixa estoura
O teto treme, os verme chora, as mina adora
E você vai sentir quando o reboco rachar e as parede cair
Enquanto os doido pedir, vamos continuar
Quando o pulmão explodir, solte a fumaça no ar
Enquanto os doido pedir, vamos continuar
Quando o pulmão explodir, solte a fumaça no ar
Solte a fumaça no ar
Solte a fumaça no ar
Enquanto os doido pedir, vamos continuar
O grave bate estoura no peito, isso não vai parar
Quando o pulmão explodir, solte a fumaça no ar
Seguindo firme nessa roda até os dedo queimar
Enquanto os doido pedir, vamos continuar
O grave bate estoura no peito, isso não vai parar
Quando o pulmão explodir, solte a fumaça no ar
Seguindo firme nessa roda até os dedo queimar
Solte a fumaça no ar
Solte a fumaça no ar
Solte a fumaça no ar
compositores: RODRIGO AGUIAR MADEIRA CAMPOS, MARCO AURELIO FERNANDES MESQUITA, CAIO CUNHA CARVALHO E SILVA, JOSE HENRIQUE CAMPOS PEREIRA
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