Dança O Atrevido (Ao Vivo)
Apesar das minhas roupas rasgadas
Eu acredito que vá conseguir
Uma carona que me leve pelo menos
À cidade mais próxima
Onde ninguém vai me olhar de frente
Quando eu tocar na velha guitarra
As canções que eu conheço
Eu tinha apenas dezessete anos
No dia em que saí de casa
E não fazem mais de quatro semanas
Que eu estou na estrada
Mas encontrei tantas pessoas tristes
Desaprendendo como conversar
Que parece que eu estou
Carregando os pecados do mundo [4x]
O pó da estrada brilha nos meus olhos
Como a distância matando as palavras
Da minha boca sempre a mesma sede,
O pó da estrada
O pó da estrada gruda nos meus olhos,
Como as distâncias matando as palavras,
Na minha boca sempre o mesmo assunto,
O pó da estrada
Eu conheci um velho vagabundo
Que andava por aí sem querer parar
Quando parava ele dizia a todos
Que o seu coração ainda rolava pelo mundo
E o pó da estrada gruda em minha roupa
O cheiro forte da poeira levantada
Levando a gente sempre mais a frente
Nada mais urgente, que o pó da estrada
Que o pó da estrada
compositores: LUIZ CARLOS PEREIRA DE SA, GUTTEMBERG NERY GUARABYRA FILHO
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