Clara
Abre o pano do passado
Tira a preta do cerrado
Põe Rei Congo no Gongá
Anda
Canta o samba verdadeiro
Faz o que mandou o mineiro
Ô mineira
Samba-que-samba no bole-que-bole
Oi, morena do balaio mole
Oi, se embala no som dos tantãs
Quebra no balacoxê do cavaco
Oi, rebola no balacobaco
Oi, se embola nos balangandãs
Mexe no meio que eu sambo do lado
Oi, bem naquele bamboleado
Oi, de que eu também sou bambambã
Ai, cai no samba cai
Que o samba vai
Até de manhã (bis)
Saravá mineira guerreira
Que é filha de Ogum com Iansã
Um dia
Um ser de luz nasceu
Numa cidade do interior
E o menino Deus abençoou
De manto branco ao se batizar
Se transformou num sabiá
Dona dos versos de um trovador
E a rainha do seu lugar
Sua voz então a se espalhar
Corria chão, cruzava o mar
Levada pelo ar
Onde chegava espantava a dor
Com a força do seu cantar
Mas aconteceu um dia
Foi que o menino Deus chamou
E ela se foi pra cantar
Para além do luar
Onde mora as estrelas
E a gente fica a lembrar
Vendo o céu clarear
Na esperança de vê-la, sabiá
Sabiá
Que falta faz sua alegria
Sem você, meu canto agora é só
Melâncolia
Canta meu sabiá,
Voa meu sabiá,
Adeus meu sabiá...
Até um dia...
compositores: JOAO NOGUEIRA BATISTA JUNIOR, PAULO CESAR FRANCISCO PINHEIRO
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