Quando mateio lembra a prenda companheira
Mata a saudade que invade meu coração
Lembro da linda da minha vida campeira
Daqueles mates ao pé do fogo de chão
Quando mateio vou tragando essas lembranças
Lembro dos campos e da vida de tropeiro
A flor do pago pé descalços longa estancias
E aquele gosto de arroz carreteiro
Anseio minha trouxe o mate
Que eu quero matar a sede
Que o gosto da seiva verde
Me trás calma no mato que solvo
Cada gole desse amargo
Tem um pouco da querencia
Que transmite nessa essência
A alma de o mate novo
Quando mateio retorna aquelas auroras
E um acordeon é a solução do meu galpão
Das carreteadas tranco elas para fora
Choramingando nos confins do meu rincão
Quando mateio lembram as festa de domingo
E do minuano potro olhando no alambrando
Da imponência do galope do meu pingo
Tenta visita no regresso do povoado
Anseio minha trouxe o mate
Que eu quero matar a sede
Que o gosto da seiva verde
Me trás calma no mato que solvo
Cada gole desse amargo
Tem um pouco da querencia
Que transmite nessa essência
A alma de o mate novo
Quando mateio vem as minhas tardes longas
Quando verão trazia cantos de cigarras
Um cancioneiro dedilhando uma milonga
e uma carreira disputada só por farra
Quando mateio dando folga para pressa
Esses costumes de um gaúcho campeador
Que coisa linda uma vaneira na conversa
Para saudar o meu rio grande mateador
Anseio minha trouxe o mate
Que eu quero matar a sede
Que o gosto da seiva verde
Me trás calma no mato que solvo
Cada gole desse amargo
Tem um pouco da querencia
Que transmite nessa essência
A alma de o mate novo
compositores: Salvador Lambert,Alex Casanova
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