Não vou dizer meu nome
Domino o microfone
Hip Hop me alimenta, eu não passo fome
Sou assim caboclinho comum
Feiticeiro do som
Pela high society chamado de ladrão
Problema não, meu orgulho é ser
Uma pessoa que faz coisas
Que eles não são capazes de fazer
Tipo esse som, por exemplo
Ele é da hora, é do instante
Esse é do memento
Você sabe quem eu sou
Nada pode me parar
Avise a toda brava gente que algo vai mudar
A noite vai chegar, um outro dia já vem
Não se esqueça, te quero ver no outro dia também
Certo dia ouvi, da boca da macumbeira
Tenha cuidado com a inveja que ela seca pimenteira
Ligado nesse fato eu me precavi
Deve ser por isso que estou aqui
Levante a mão pra cima, viaje nesse som
Vamo esquenta o clima pois isso aqui é bom
Sou um senhor na rima por isso eu tenho o dom
Thaíde apenas alguma coisa.com.br
Faço minha parte mandando
Muita ideia positiva no meu rap
Tem muito a ser dito e recado pra mandar
Enquanto durar o pulsar da jugular
Pode crê, todas as quebradas que passei
Pode crê, toda malandragem que hoje sei
Pode crê, toda as neuroses controladas
Pode crê, quase que me perco na calada
Pode crê, o tempo não para pra ninguém
Pode crê, por incrível que pareça eu não parei
Pode crê, continuo a juntar minhas palavras
Deus e Orixás, comigo na caminhada
A muito tempo na parada sem parar
Nem ataque suicida consegue me derrubar
Sigo em frente, pra cima
Que nem foguete pro espaço
Gosto de fazer sorrir, já disse, não sou palhaço
O principio foi precipício pra mim
O hip hop ta na veia e não vai ter fim
Persistente, intransigente, fidelidade, sinceridade
Sou verdade inteligente
Quem não senti a dor da perda no passado
Aqui no presente derrama lágrimas da gente
Festinhas nas quebradas, antigas namoradas
Quando ainda tava completa a minha rapaziada
Hoje um certo vazio me acompanha
A saudade dos irmãos que se foram é tamanha
Meu coração senti uma dor muito estranha
A solidão é uma coisa medonha
Mas encaro numa boa por consideração
Pois na vida há problemas sem muita solução
Abraçar realidade, andar junto a verdade
E não sucumbir diante a mediocridade
Minha vida é história, segredos levarei
Ninguém é mais negro que eu
Não sou mais branco que ninguém
Tentou pisar em mim, mas "sa" comé que é
Não é tão fácil assim, na humilde eu tô de pé
Pode crê, todas as quebradas que passei
Pode crê, toda malandragem que hoje sei
Pode crê, toda as neuroses controladas
Pode crê, quase que me perco na calada
Pode crê, o tempo não para pra ninguém
Pode crê, por incrível que pareça eu não parei
Pode crê, continuo a juntar minhas palavras
Deus e Orixás, comigo na caminhada (2x)
compositores: Thaíde
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