Às vezes, me encontra a mentira
Em meio ao revés da alegria
Escolhe, me tomba e me guia
Sem ela de que valeria
Um pulsante som do estribilho
Um trem carreado no trilho
Um clarão vermelho e sombrio
Uma casa cheia de chão vazio
E por hora sou um mendigo
E agora me lembra o perigo
Que é envelhecer sem abrigo
Sem ela eu não saberia
O que é amar sem querer nada
O que é varar uma madrugada andando
Estar a beira de mil abismos
Lembrar como é queimar no frio
Está na luz que se apaga
Na minha pequena deitada em sono de paz
Na minha hora mais cara
É só poesia
Está na luz que se apaga
Às vezes, me encontra a mentira
Em meio ao revés da alegria
Escolhe, me tomba e me guia
Sem ela eu não saberia
O que é amar sem querer nada
O que é varar uma madrugada andando
Estar a beira de mil abismos
Lembrar como é queimar no frio
Está na luz que se apaga
Na minha pequena deitada em sono de paz
Na minha hora mais cara
É só poesia
Está na luz que se apaga
compositores: EDUARDO HYPOLITHO BENEDITO, FABIO SILVA MAGALHAES
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