Não tem um dia sem montá um pingo
Não tem domingo que eu não tome um trago
Não tem sorriso de prenda faceira
Que de primeira não ganhe um afago...
Eu fui criado lá pelo galpão
Com o chimarrão sendo o primeiro gole
E as campereadas pelas invernadas
Alegram os olhos de quem tá no trole...
Já vem no sangue,
Já vem no sangue
Já vem no sangue
A tradição de um guapo
Eu sou Rio Grande
Pinte o meu retrato...
Quando eu preciso dá um tiro de laço
Boleio o braço e a armada dá o pealo
e numa doma de corcoveá a alma
Mantendo a calma que só tem os galo...
Quem faz a lida de campo brincando
Vai orgulhando o pago e a querência
Berro de touro e um bagual relincho
Não tem corincho que dobre esta essência...
Já vem no sangue,
Já vem no sangue
Já vem no sangue
A tradição de um guapo
Eu sou Rio Grande
Pinte o meu retrato...
compositores: Walther Morais,João Alberto Pretto,Marcela Morais
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