Cada um dá o que tem
Diz o dito soberano
E nesse sagrado plano
Impera quem traz o bem
Invoca no fim do além
A todo ser com mistério
Enterra todo o império
Na lucidez do tesouro
E passam pingos de ouro
Em cada grande hemisfério
Estamos num pelejar
E cada um deles aponta
Um pouco de cada conta
Que vamos apresentar
Um jeito de calcular
A nossa capacidade
A grande tenacidade
Nas horas de resistência
Um pouco de consciência
Entrando pela metade (bis)
Escape das emboscadas
Tocaias e armadilhas
Dos bichos que pelas trilhas
Infestam as madrugadas
Estranhos pelas entradas
Impedem as transações
Nos olhos desses dragões
Vejo brilhar a vingança
E vejo velho e criança
Perdidos pelos sertões
compositores: ZE RAMALHO, FRANCISCO CANINDE GUEDES CAVALCANTE
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